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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Os bastidores dos Simpsons

Personagens invertidos, dubladores em greve, trapaças empresariais, roteiros escritos por cientistas. Prepare-se para conhecer os segredos da família mais politicamente incorreta da TV 

 
A fita finalmente chegou. E uma pequena multidão de 50 roteiristas, editores, desenhistas, diretores, executivos e até faxineiros se espremeu numa salinha para ver o resultado de 6 meses de trabalho. Era um programa meio estranho. Embora se destinasse a adultos, ele era um desenho animado. Contava a história de uma família disfuncional e estava cheio de humor ácido e politicamente incorreto. Nada a ver com as séries bobinhas que na época (1989) faziam sucesso na TV americana, como Três É Demais, Cheers e Cosby Show. Uma aposta muito ousada, grande cartada da Fox - emissora que acabara de estrear. Alguém colocou a fita no videocassete e apertou o play. "Houve um silêncio mortal. O programa tinha ficado um lixo", conta o editor Brian Roberts. Tudo porque o dono da emissora, o empresário Rupert Murdoch (que era dono de tabloides sensacionalistas e estava começando a se aventurar no mundo na TV), quis fazer economia: para gastar menos, mandou a animação ser feita na Coreia do Sul. "Várias cenas vieram faltando, as cores erradas, os ângulos errados, uma tragédia", lembra o desenhista Gabor Csupo. As piadas também não agradaram. Depois dos primeiros 5 minutos, ninguém mais riu, e as pessoas começaram a sair da sala. O cartunista Matt Groening, criador da série, saiu da reunião arrasado e ficou uma semana sem conseguir dormir. Tudo indicava que Os Simpsons iriam acabar antes mesmo de começar.

Veja a íntegra  AQUI

 

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